Atividade física aumenta rendimento escolar de crianças e adolescentes

Em jogo, as vitórias que vão construir um futuro. Mas para isso, o treinamento exige esforço dentro e fora de campo. A vida escolar de Douglas tem sido com horas de concentração sobre os livros, e depois atividade física.
Aos 18 anos, ele está no segundo ano da faculdade de medicina. Chegar até aqui não foi fácil. Na preparação para o vestibular, não sobrava tempo pra nada! Mas, apesar do cansaço, os exercícios aliviavam a tensão.
“Eu fui estudioso, gostava de ler e tal, passava muito tempo em casa e depois de um tempo eu comecei a ver que a atividade física podia me tirar um pouco da frente dos livros, vi que podia me tirar um pouco de casa e fazer relaxar um pouco assim”, conta o estudante Douglas Reinhardt.
Douglas faz parte de um estudo da Universidade Federal de Pelotas: todas as crianças que nasceram na cidade no ano de 1993 estão sendo acompanhadas. São mais de 5.249 jovens nascidos em 1993. Cinco mil jovens que estão hoje com 18 anos. Descoberta da pesquisa: a prática de exercícios melhora a capacidade de aprender.
“Ela ativa a produção de neurônios e facilita a comunicação entre eles. E esses processos
melhoram a memória. Tanto atenção como memória são coisas importantes do processo cognitivo das pessoas, de aprendizado, de cognição como um todo, afirma o professor de educação física Pedro Hallal”.
Uma vantagem que os sedentários não têm. Entre os jovens que já foram reprovados na escola, 75% não se exercitam. Até hoje, os nascidos em 93 passam periodicamente por um check-up completo.
Esse exame, por exemplo, mostra o percentual de gordura no corpo, já em outra sala a densidade dos ossos é verificada. O resultado mostra com detalhes como está a saúde de cada um desses jovens. Mas a pesquisa vai além, quer descobrir hábitos de vida deles. Por isso durante uma semana os participantes vão usar essa espécie de relojinho. É um acelerômetro que revela quanto exercício físico eles fazem.
O próprio acelerômetro nos gera gráficos mostrando quais períodos do dia a pessoa ficou em atividade física de maior intensidade, de menor intensidade e período em que ficou deitado.
Durante o teste, dados como a altura, a circunferência do corpo, tudo é avaliado. As descobertas servem de base em estudos da saúde de jovens do país inteiro.
“Nós temos 10 mil informações além de exames muito sofisticados de composição corporal, de saúde mental, de função cognitiva. Então nós temos uma base de dados que nos possibilita entender melhor como é que interagem todos os fatores de ter uma vida feliz, de sair bem na escola, de ser aprovado”, afirma Fernando Barros, médico epidemiologista.
Esforço de corpo e mente: é a estratégia para aprender mais. Conselho que vem da ciência. E de um futuro médico. “Você tem que conseguir se organizar para sempre fazer, ter uma sequência assim como o estudo. O estudo você não vai fazer, pegar um caderno um dia e saber tudo, é uma coisa ao longo do tempo. Então se você fizer um pouquinho de atividade física e um pouquinho de estudo ao longo do dia, ao longo da semana, vai dar certo. Tem que querer, tem que organizar e tem que começar”, diz Douglas.

G1 - globo.com Edição do dia 04/05/2012

Caminhar faz bem

Preocupe-se com sua saúde


Salto alto

O salto plataforma pode ser o preferido das mulheres por causa do conforto, mas ele é mais prejudicial à circulação das pernas que o salto agulha. A afirmação é feita pelo cirurgião vascular Wagner Tedeschi Filho, pesquisador da USP que analisou a influência da altura e do tipo de salto na circulação das pernas femininas.

A pesquisa teve duas fases. Em uma delas, o médico avaliou 30 voluntárias saudáveis, com idade entre 20 e 35 anos. Cada uma repetiu o mesmo exame quatro vezes: usando um salto plataforma de 7 cm, um agulha de 7 cm, um de 3,5 cm e descalça. O resultado, conta Tedeschi, mostrou que todos os saltos maiores de 3,5 cm são prejudiciais à circulação, podendo causar varizes, vasinhos, flebites (inflamação da parede de uma veia) e inchaço.

Até aí, o resultado não causa espanto. O que tornou o plataforma vilão das pernas bonitas foi o resultado do exame que media o volume residual venoso. Enquanto o percentual considerado normal desta taxa é 35%, após o uso da plataforma as mulheres tiveram taxa média de 59%. No caso do salto agulha, o percentual foi de 56%. Já o salto mais baixo, de 3,5 cm, apresentou volume residual venoso de 49%.




“O estudo mostrou que o salto alto compromete a contração da panturrilha, que funciona como uma ‘bomba’ na perna. A quantidade de sangue represado na perna aumenta para saltos maiores de 3,5 cm”, diz Tedeschi. Esse "represamento" é o volume residual venoso, responsável pelo surgimento das varizes.

Para entender de que forma o salto compromete a circulação e influencia o percentual do volume residual, é preciso entender a diferença entre o sangue arterial e o venoso.

O arterial, explica Tedeschi, sai do coração “limpo” e vai “abastecer” de oxigênio as extremidades do corpo, no caso, as pernas. O sangue venoso é o inverso: ele sai das extremidades do corpo, é pobre em oxigênio – que já foi distribuído – e segue em direção ao coração. Se no meio do caminho ele encontra as veias contraídas pela panturrilha, observa o médico, vai ocorrer o acúmulo de sangue, sobrecarregando as veias.

Daí para frente, surgem as conseqüências que as mulheres conhecem bem: vasinhos, inchaço, varizes, dor e sensação de peso nas pernas.

Segundo Tedeschi, o salto plataforma é mais prejudicial à circulação justamente por apoiar melhor o pé, o que é responsável pelo conforto. Esse “abraço” nos pés femininos compromete a circulação do sangue venoso, que já enfrenta a força da gravidade no percurso em direção ao coração.

Pesquisa inédita

Segundo o cirurgião vascular Wagner Tedeschi Filho, estudiosos do Brasil já realizaram várias pesquisas sobre o uso de salto alto. O diferencial desta, diz o médico, é o uso da pletismografia a ar completo, tendo como base protocolos internacionais de pesquisa, válidos no mundo inteiro.

“O resultado dá embasamento para orientação de pacientes em consultório, pois muitas se queixam de dor e perguntam sobre o uso de salto alto.”

Você fica muito tempo na frente do computador ?

A falta de movimento corporal é considerada o mal do século, gerando inúmeras consequências físicas, mentais, psicológicas e emocionais em nossas vidas. O gráfico abaixo nos mostra um bom exemplo para repensarmos nosso dia-a-dia e nos propormos mudanças para nosso bem estar e qualidade de vida.

Com criatividade, mudamos hábitos.

Encontrei esse vídeo no UOL e vi nele um belo exemplo de estímulo à mudança de comportamento para combater o sedentarismo. Na cidade de Estocolmo na Suécia, 66% das pessoas trocaram a escada rolante pela escada “tradicional”. Achei uma brilhante idéia!

O que você está fazendo da sua vida ?

Daqui a uns 10 anos como estará sua saúde física?
Como estará o seu corpo?
Talvez você esteja cuidando da sua saúde mental e espiritual.
Talvez você até se alimente corretamente, mas será que basta?
Que tipo de corpo vai carregar essa mente maravilhosa que você está cultivando?
Somos um ser integral, (CORPO, MENTE E ESPÍRITO).
O que você vai ver agora pode mudar a sua forma de pensar. (e quem sabe de agir...)
É FANTASTICO E INACREDITÁVEL.

Salto em Altura

O salto em altura é uma modalidade olímpica de atletismo, onde os atletas procuram superar uma fasquia horizontal colocada a uma determinada altura. O primeiro evento de salto em altura foi registado na Escócia, no século XIX, com a fasquia colocada até 1.68 m. A prova faz parte do programa olímpico desde os Jogos de Atenas em 1896, onde o vencedor foi Ellery Clark dos Estados Unidos. O eventos de senhoras estreou-se nos Jogos Olímpicos de Verão de 1928 em Amesterdan. A primeira campeã olímpica foi Ethel Catherwood do Canadá. Alguns saltadores famosos são Valery Brumel, Javier Sotomayor, cubano e o atual recordista do mundo de homens saltando 2,45m , e Stefka Kostadinova, búlgara e a recordista de senhoras saltando 2,09m.
Tipos de salto: Os métodos de salto em altura têm evoluído desde a primeira competição oficial. A primeira técnica conhecida, o estilo tesoura, consiste em fazer uma aproximação à fasquia na diagonal e saltar primeiro com uma perna, depois com o resto do corpo. A técnica mais moderna é o flop ou estilo fosbury, onde saltador ultrapassa a fasquia de costas, passando primeiro com os ombros de rosto virado para o céu, depois com o resto do corpo. O criador desse estilo foi o estado-unidense Dick Fosbury. No Brasil quem se destaca atualmente é Jessé Farias de Lima com uma marca de 2,32m e 9º lugar no ranking mundial.

Você já viu um pênalti ser cobrado assim ?

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O gol valeu ou não valeu ?

a resposta está entre os comentários.

O que você prefere : Esporte ou Saúde ?



Gostaria de falar um pouco sobre um tema que gosto de comentar com meus alunos e que deixa alguns bastante intrigados e até às vezes chateados. É a questão do esporte voltado para o rendimento e não para o prazer e a saúde. O esporte em geral é tido pela sociedade como sinônimo de saúde, o que não deixa de ser verdade. Mas quando falamos do esporte de alta performance, essa opinião não é mais uma unanimidade, há estudiosos que afirmam que o esporte que exige um alto nível de desempenho não tem como ser saudável, assim como há também os especialistas que acreditam que mesmo um esportista de alto nível pode ser saudável mesmo com as elevadas cargas de treinamento a que são submetidos. Na minha opinião, ambas as idéias são pertinentes e têm suas razões. Porém, antigamente, eu acreditava firmemente que esporte de rendimento não tinha relação com a saúde, hoje já sou mais flexível com relação à isso. Vou colocar minhas idéias para vocês:
Antes de mais nada temos que analisar qual o critério que utilizamos para determinar se uma pessoa é saudável. Para mim, saúde está diretamente relacionada à ausência de doença, ao estado físico e mental e também à questão social. Vamos citar o caso de Ronaldo (fenômeno), já que ele é um exemplo visível de como foi duro o treinamento para se chegar ao alto nível. Ele, com tantas lesões e cirurgias no histórico, provavelmente terá (se é que não podemos dizer "já está tendo"), sérias consequências oriundas dessa grande carga de treinamento. Porém, considerando que se não fosse o esporte ,com certeza ele estaria em outra situação de vida, totalmente diferente, e nunca teria o padrão de vida que tem hoje. Por isso, acho que devemos dizer que a saúde não é o foco do esporte de rendimento, o qual tem como objetivo a busca de resultados expressivos, mas não podemos ser tão radicais ao ponto de falar que o esporte de "alto nível" não tem nada de saudável, até mesmo porque ele é o ganha pão de grande parte dos administradores esportivos!!!

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